A Antena 1-Açores noticiou que a “empresa Fisio-Graciosa está
a trabalhar nas Termas do Carapacho sem se ter sujeitado a concurso público,
ajuste directo ou contrato.”
A notícia vinda a público na Quinta-feira, destaca que a “empresa
é da filha do deputado socialista José Avila e está a cobrar 35 euros por
tratamento.”
Na mesma notícia, a Secretaria do Turismo diz que deu,
apenas, autorização para a empresa prestar apoio à medica que está nas Termas
ao abrigo do protocolo celebrado com o Instituto Português de Reumatologia.
A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, através
da Direção Regional do Turismo, na sequência desta notícia veiculada pela
Antena 1 Açores esclareceu que “no âmbito do Protocolo estabelecido com
Instituto Português de Reumatologia decorre a necessidade, para o serviço
prestado por este Instituto, da disponibilização complementar de serviços de
Fisioterapia.”
O governo afirma que “a empresa Fisiograciosa, Lda. é a única
empresa qualificada localmente para a prestação de cuidados ao nível da
Fisioterapia na ilha Graciosa” e foi neste enquadramento, que o Governo
Regional “autorizou a empresa Fisiograciosa, Lda. à prestação daqueles serviços
em alguns espaços definidos no edifício das Termas do Carapacho, sem
contrapartidas financeiras da Região.”
O governo esclarece ainda que “à empresa Fisiograciosa, Lda.
cabe a responsabilidade de fornecer todos os produtos para limpeza, conservação
e higienização dos equipamentos utilizados no estabelecimento, bem como
potenciar a utilização das Termas, nas suas várias vertentes, através da
publicitação da atividade desenvolvida, para além de providenciar, todo o
pessoal técnico e auxiliar, equipamentos, instrumentos, software e bens
consumíveis necessários ao adequado cumprimento destas obrigações.”
A terminar, o governo diz que “este autorização em nada
conflitua com a exploração das Termas, que continuam a ser geridas pela Região
Autónoma dos Açores e cujo processo de concessão está em desenvolvimento,
conforme é público.”