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Rádio Graciosa


21 julho 2017

Polémica sobre trabalho de empresa de fisioterapia nas Termas do Carapacho motiva esclarecimento do governo

A Antena 1-Açores noticiou que a “empresa Fisio-Graciosa está a trabalhar nas Termas do Carapacho sem se ter sujeitado a concurso público, ajuste directo ou contrato.”
A notícia vinda a público na Quinta-feira, destaca que a “empresa é da filha do deputado socialista José Avila e está a cobrar 35 euros por tratamento.”
Na mesma notícia, a Secretaria do Turismo diz que deu, apenas, autorização para a empresa prestar apoio à medica que está nas Termas ao abrigo do protocolo celebrado com o Instituto Português de Reumatologia.
A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, através da Direção Regional do Turismo, na sequência desta notícia veiculada pela Antena 1 Açores esclareceu que “no âmbito do Protocolo estabelecido com Instituto Português de Reumatologia decorre a necessidade, para o serviço prestado por este Instituto, da disponibilização complementar de serviços de Fisioterapia.”
O governo afirma que “a empresa Fisiograciosa, Lda. é a única empresa qualificada localmente para a prestação de cuidados ao nível da Fisioterapia na ilha Graciosa” e foi neste enquadramento, que o Governo Regional “autorizou a empresa Fisiograciosa, Lda. à prestação daqueles serviços em alguns espaços definidos no edifício das Termas do Carapacho, sem contrapartidas financeiras da Região.”
O governo esclarece ainda que “à empresa Fisiograciosa, Lda. cabe a responsabilidade de fornecer todos os produtos para limpeza, conservação e higienização dos equipamentos utilizados no estabelecimento, bem como potenciar a utilização das Termas, nas suas várias vertentes, através da publicitação da atividade desenvolvida, para além de providenciar, todo o pessoal técnico e auxiliar, equipamentos, instrumentos, software e bens consumíveis necessários ao adequado cumprimento destas obrigações.”
A terminar, o governo diz que “este autorização em nada conflitua com a exploração das Termas, que continuam a ser geridas pela Região Autónoma dos Açores e cujo processo de concessão está em desenvolvimento, conforme é público.”



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