O Secretário Regional da
Saúde anunciou o início do programa de intervenção no cancro da cavidade oral,
designado por PICCOA.
Para Rui Luís, mais do que a
taxa de incidência, “o que justifica o rastreio são as consequências quando
este tipo de cancro é detetado numa fase tardia".
"Há que ter em conta
uma taxa de mortalidade elevada, de cerca de 50%”, frisou Rui Luís, em
declarações à margem de uma reunião com o conselho consultivo para o combate à
doença oncológica nos Açores.
Nos Açores, são detetados 57
novos casos do cancro da cavidade oral por ano.
Para proceder ao rastreio
serão chamados pelas respetivas unidades de saúde de ilha cerca de 25 mil
Açorianos, entre os 40 e os 70 anos.
Na reunião com aquele
conselho consultivo foi feita uma avaliação dos três programas de rastreio em
curso, nomeadamente do cancro de mama (ROCMA), do cancro do colo do útero
(ROCCA) e do cancro de cólon e reto (ROCCRA).
O responsável pela pasta da
Saúde manifestou satisfação com os resultados alcançados pelos programas de
rastreio em curso na Região há oito anos, sublinhando que no rastreio do cancro
da mama a taxa de participação das mulheres rastreáveis foi de 90%.