Secretaria
Regional da Saúde já reagiu ao comunicado emitido pelo PSD Graciosa.
Segundo
informações a que a Rádio Graciosa teve acesso, a Secretaria Regional da Saúde
nega a existência de qualquer favorecimento político nas admissões feitas na
Unidade de Saúde da Ilha Graciosa.
Segundo
informação do conselho de administração da Unidade de Saúde daquela ilha, as
últimas admissões ocorreram em 2010 e foram feitas observando todos os
procedimentos da contratação pública pelo que se encontram garantidas a
legalidade e a transparência dos processos concursais que podem, aliás, ser
consultados por todos os interessados.
Neste
momento, decorrem concursos para cinco assistentes operacionais e para dois
assistentes técnicos, mas os processos ainda não terminaram, não havendo,
portanto, qualquer decisão sobre quem vai ser admitido.
Entrou
também ao serviço do Centro de Saúde um assistente técnico, mas a sua colocação
foi indicada pela Direção Regional do Trabalho no âmbito do Programa de
Colocação Temporária de Trabalhadores Subsidiados (CTTS).
Relativamente
ao Delegado de Saúde, assunto referido em vários Órgãos de Comunicação Social,
esclarece-se que a sua nomeação foi feita de acordo com a legislação regional
em vigor e é, portanto, inequivocamente legal. Além disso segue o propósito de
“apostar na renovação dos quadros, com profissionais em início de carreira, mas
com provas dadas e fortemente motivados e premiar a dedicação, o interesse e a
experiência adquirida”.
Não
se conhece qualquer filiação partidária da pessoa que exerce presentemente as
funções de Delegado de Saúde e de Presidente do Conselho de Administração, ao
contrário do que defende o PSD que pretendia ver nomeado um destacado militante
seu na ilha Graciosa.
De
resto, a Secretaria da Saúde não reconhece ao PSD autoridade para “exigir” a
demissão do conselho de administração da USIGraciosa. Ao PSD compete sobretudo
protestar ou denunciar, que são prorrogativas dos partidos da oposição.
A
Secretaria da Saúde assegura que tanto os processos de admissão como de
afetação interna de recursos humanos são feitos tendo em conta a competência
das pessoas.
No
que toca à deslocação de especialistas, segundo informação do conselho de
Administração da Unidade de Saúde da Ilha Graciosa, o plano de deslocações para
o corrente ano de 2012 está a decorrer de acordo com o programado. Até ao
momento já se realizaram 32 deslocações de médicos de diversas especialidades,
num total de cerca de 2300 consultas dadas à população e não há conhecimento de
nenhum especialista que se tenha recusado deslocar-se à Graciosa.
Fonte:
GaCS/RC